Cazuza é o cara. Tudo me interessa. Raspas, restos e o miolo da questão. O sorriso, a leveza, a paixão, o tesão de fazer e acontecer.
Sons, muitos sons.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Audiolivro
Descoberta recente com o livro sobre Tim Maia. Uma delícia de ouvir. Nelson Motta está hilário na imitação. Uma excelente idéia. Gostei do novo meio
Imobilidade
Nada como descobrir a utilidade de digitar com os dez dedos. Se falta o braço esquerdo por conta de tantas ites, me socorre a mão direita.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Capital humano
Acabo de ler um artigo que trata de um livro de Simon L. Dolan e Ramón Valle Cabrera sobre Gestão de recursos humanos: como atrair, reter e desenvolver com sucesso o capital humano em tempo de transformação (Madri, McGraw Hill, 2007).
Tirando o palavreado típico dos consultores, selecionei uns trechos interessantes. Um deles é este abaixo que fala do tal capital humano de uma empresa. OU seja, nós pobres mortais. Isso se aplica a qualquer empresa, inclusive a jornalística. E fala umas coisas pertinentes na onda em que alguns jornais estão surfando....
"O capital humano de uma empresa deve ser medido por sua capacidade de gerar valor e pelo grau de conhecimento que possui, que são ambos fatores determinantes de competitividade. No momento em que se identifica esse capital humano, procurando administrá-lo adequadamente, a probabilidade de superar situações de crise será maior do que a da concorrência. Se administrarmos corretamente o talento, estaremos em melhores condições para enfrentar a crise.
O talento tem a ver com a sensação de fluidez e, portanto, quando o colocamos para funcionar, ocorrem cinco condições de fluxo: desafio, meta, retroalimentação, controle e concentração. Uma empresa que desenvolve a confiança e gera as condições descritas, incentiva seus talentos humanos a superar a meta estabelecida."
Em linhas gerais é isso. A questáo é como reter talento num ambiente como uma redação???
Tirando o palavreado típico dos consultores, selecionei uns trechos interessantes. Um deles é este abaixo que fala do tal capital humano de uma empresa. OU seja, nós pobres mortais. Isso se aplica a qualquer empresa, inclusive a jornalística. E fala umas coisas pertinentes na onda em que alguns jornais estão surfando....
"O capital humano de uma empresa deve ser medido por sua capacidade de gerar valor e pelo grau de conhecimento que possui, que são ambos fatores determinantes de competitividade. No momento em que se identifica esse capital humano, procurando administrá-lo adequadamente, a probabilidade de superar situações de crise será maior do que a da concorrência. Se administrarmos corretamente o talento, estaremos em melhores condições para enfrentar a crise.
O talento tem a ver com a sensação de fluidez e, portanto, quando o colocamos para funcionar, ocorrem cinco condições de fluxo: desafio, meta, retroalimentação, controle e concentração. Uma empresa que desenvolve a confiança e gera as condições descritas, incentiva seus talentos humanos a superar a meta estabelecida."
Em linhas gerais é isso. A questáo é como reter talento num ambiente como uma redação???
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
O gosto
Nem sei dizer exatamente o gosto que tem. Uma coisa assim meio de saciedade, que faz sentir na boca aquele gosto bom de quem dormiu o suficiente para descansar o corpo e a alma. E sentir que, se passar mais cinco minutos deitado, lá se vai aquele gosto na boca. Tentei uma vez explicar como é a sensação e fiquei só no: é um jeito, um gosto de você mastigar sem nada e, mesmo assim, sentir que está tão bem, que realmente conseguiu aquele tempo exato, perfeito.
Hoje me senti assim. Há muito tempo não sentia assim. Me peguei pensando em quanto era bom e necessário.
Hoje me senti assim. Há muito tempo não sentia assim. Me peguei pensando em quanto era bom e necessário.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Aperto
Dor que a gente não atina de onde vem, nem a força que tem na chegada. Apenas um aperto, um nó na garganta.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Quintana
"Não me ajeito com os padres,
os críticos e os canudinhos de refresco:
não há nada que substitua o sabor da comunicação direta."
os críticos e os canudinhos de refresco:
não há nada que substitua o sabor da comunicação direta."
Mário Quintana.
Corte cirúrgico
A rotatividade não dá margem aos comentários do dia seguinte. O assunto é atropelado pela rotina diária de notícias. O corte cirúrgico sem o menor cuidado com a (o) pessoa. Aprendizado
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Markéta Irglová e Glen Hansard
Falling slowly
//
I don’t know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can’t react
And games that never amount
To more than they’re meant
Will play themselves out
//
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You’ve made it now
//
Falling slowly, eyes that know me
And I can’t go back
Moods that take me and erase me
And I’m painted black
You have suffered enough
And warred with yourselfIt’s time that you won
//
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You’ve made it now
Falling slowly sing your melody
I’ll sing along
//
I don’t know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can’t react
And games that never amount
To more than they’re meant
Will play themselves out
//
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You’ve made it now
//
Falling slowly, eyes that know me
And I can’t go back
Moods that take me and erase me
And I’m painted black
You have suffered enough
And warred with yourselfIt’s time that you won
//
Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You’ve made it now
Falling slowly sing your melody
I’ll sing along
Desencontro
Leitores querem ser jornalistas. Ávidos por notícia e pelos holofotes que julgam ter no fim do túnel. Se soubessem dos plantões infindáveis de Natal, Carnaval e etc. iriam querer fugir. Interatividade só é bom quando não dá trabalho. Interagir os quadrados, essa é a questão primordial
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Empreendedorismo
Palavrinha comprida, vizinha de motivação, inovação, criação, força de vontade e fogo, brilho interno. Não se acomodar.
Venice
Tony Stark

Me lembrou a musiquinha: Tony Stark tira onda/ que é cientista espacial/ mas também é/ Homem de ferro, elétrico, atômico, genial/ Sua armadura, homem de ferro/ é lenha pura, homem de ferro...
Tem umas coisas bem bacanas no filme. O não poder controlar o destino do seu produto, o uso que se faz dele. A angústia de ver que, em mãos erradas, o produto se volta contra você. É o caso de pensarmos o que fazemos da nossa produção jornalística. Quanto estamos preocupados com o uso que se faz do nosso produto, se ele realmente foi bem apurado.
É claro que o filme tem muita pirotecnia, também se não fosse desse jeito não seria o Homem de Ferro. Mas o desperdício de metais, aviões, explosões é uma loucura. Genial mesmo foi minha filha falar que o Robert Downey Jr. é um excelente ator. Expliquei toda história de envolvimento com drogas, recaídas e interpretação genial dele como Chaplin. Sem dúvida, o mais prazeiroso do filme é ver o ator de volta em grande estilo. E a pitada de humor depois dos letreiros ( quem teve saco para aguentar esperar no cinema, não perdeu a chamada para os Vingadores. Muito bom, além da conta)
Nada como um domingo chuvoso com o Stark tirando onda.
domingo, 21 de setembro de 2008
Dino da Silva Sauro
A chuva me lembra o caso dos meteoritos e dos dinossauros. E eles procurando a tal gruta ou caverna para se esconder. E as redações estão cheias de dinossauros cansados demais para correr e caverna de menos. Os dinossauros mais espertos já iniciaram um regime para caber dentro das estreitas cavernas, misturando meditação e corrida maluca atrás da tecnologia.
O chato em tudo isso é que o homo sapiens pode aproveitar um ou dois dinossauros para o trabalho de...quem sabe, transporte ou mesmo colocar numa jaula para que os outros seres lembrem de como era ser um dinossauro em tempos de meteoritos.
A corrida já começou. Mas não há cavernas para tantos bichos.
O chato em tudo isso é que o homo sapiens pode aproveitar um ou dois dinossauros para o trabalho de...quem sabe, transporte ou mesmo colocar numa jaula para que os outros seres lembrem de como era ser um dinossauro em tempos de meteoritos.
A corrida já começou. Mas não há cavernas para tantos bichos.
P.S. Rua ao lada da estação ferroviária do Porto, em Portugal, em dia chuvoso.
domingo, 14 de setembro de 2008
Inovação

Acabo de ler uma matéria na época ( A fantástica fábrica de inventos do Dr. Myhrovold) que fala sobre um gênio, que já träbalhou com o Bill Gates e que agora cria uma linha de produção de idéias.
Matéria do Peter Moon,
É muito boa. Tem uma reflexão fantástico do ambiente ideal para inovação. Mas uma coisa me chamou por demais a atenção. Lá pelas tantas ele diz:
"Não havia nada de errado com a Microsoft. Eu queria ter mais controle sobre o meu tempo, ficar mais com minha família. Sobretudo, queria ter controle sobre as áreas em que trabalhava. Na Microsoft, eu me dedicava ao software.Para a empresa estava perfeito, mas eu queria mais. Na vida, quanto melhor se faz um trabalho, mais responsabilidades e restrições se tem. A única instituição que fornece tempo livre em troca de bom comportamento é a prisão"
Ele saiu da Microsoft, onde tinha um salário e posição invejáveis para criar uma usina de invenções, juntar pessoas que queriam criar coisas diferentes.
Ele diz outra coisa genial": A IBM, o Bells Labs e a Microsoft Research se baseiam em princípios diferentes. Eles fazem pesquisa, nós inventamos. O foco deles é resolver um problema, o nosso é buscar soluções"
Enfim, é muito interessante para reflexão do que realmente estamos considerando um ambiente propício a inovação.
p.s. A foto é de Bárbara engatinhando, descobrindo novas utilidades para o jornal
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Florbela Espanca
PIOR VELHICE
Sou velha e triste. Nunca o alvorecer
Dum riso são andou na minha boca!
Gritando que me acudam, em voz rouca,
Eu, náufraga da Vida, ando a morrer!
A Vida, que ao nascer, enfeita e touca
De alvas rosas a fronte da mulher,
Na minha fronte mística de louca
Martírios só poisou a emurchecer!
E dizem que sou nova ... A mocidade
Estará só, então, na nossa idade,
Ou está em nós e em nosso peito mora?!
Tenho a pior velhice, a que é mais triste,
Aquela onde nem sequer existe
Lembrança de ter sido nova ... outrora ...
(Florbela Espanca, Livro das Mágoas)
Sou velha e triste. Nunca o alvorecer
Dum riso são andou na minha boca!
Gritando que me acudam, em voz rouca,
Eu, náufraga da Vida, ando a morrer!
A Vida, que ao nascer, enfeita e touca
De alvas rosas a fronte da mulher,
Na minha fronte mística de louca
Martírios só poisou a emurchecer!
E dizem que sou nova ... A mocidade
Estará só, então, na nossa idade,
Ou está em nós e em nosso peito mora?!
Tenho a pior velhice, a que é mais triste,
Aquela onde nem sequer existe
Lembrança de ter sido nova ... outrora ...
(Florbela Espanca, Livro das Mágoas)
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Aliados e inimigos
Parece cena de "O poderoso chefão" essa conversa sem nexo de aliado e inimigo. Não existe essa coisa tão maniqueísta. Tem o caminho do meio, como Buda pregou. É isso. Preciso de férias de mim.
sábado, 30 de agosto de 2008
Poço
Lugar estranho para se encontrar. Quando subia ao domo da basílica de São Pedro, no Vaticano, sentia um aperto, um medo inexplicável e ao mesmo tempo um desafio. Andar espremida, apertada, curvada e quase sem espaço para rir de mim mesma. Chegar ao topo foi mais que um desafio, foi um teste para ver se poderia respirar sem ficar zonza, sem sentir uma solidão que esmaga. Chegar ao topo e ver aquela lindeza, tanta gente, tanta coisa bonita e estar com medo. Medo de não ver, não ouvir mais a voz irmã. A prece que ficou calada na garganta. A pressa de voltar e tentar pedir, barganhar com os céus.
Não consigo ainda colocar no papel o que se passa no fundo do poço, de onde estou emergindo
Não consigo ainda colocar no papel o que se passa no fundo do poço, de onde estou emergindo
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Família
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Andarilha
Comecei a andar. Muito. E, às vezes, a correr nos intervalos das caminhadas. A adrenalina me faz bem. Me lembra o tempo em que corria, treinava atletismo e era fascinada pela corrida de 800 metros, 1.500 metros. Apenas gostava de correr. Curtia o sol, o som dos passos, a camaradagem nos treinos. A sensação de superar a cada dia o limite.
A sensação voltou. Resolvi que não posso deixar meu corpo inerte, vencido. Não. Vou pegar o pulso da minha vida. Gosto disso. Quando ando penso, muito, minha cabeça não sossega de tanto pensar e imaginar. Também escuto rádio, às vezes música, às vezes notícias. Tanta informação cansa.
A sensação voltou. Resolvi que não posso deixar meu corpo inerte, vencido. Não. Vou pegar o pulso da minha vida. Gosto disso. Quando ando penso, muito, minha cabeça não sossega de tanto pensar e imaginar. Também escuto rádio, às vezes música, às vezes notícias. Tanta informação cansa.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Uma boa idéia
De qualquer forma, me deu ânimo para passar par o blog o que já vinha fazendo em um caderno simpático de anotações. Como uma mulher se sente perto dos 50 anos?
Resolvi postar minhas observações e bobagens. Não para servir para um outra pessoa. É um movimento bem pessoal, quase egoísta. Uma forma de tentar entender as mudanças que passam nas nossas cabeças. Hoje, dia 20 de maio.
Fiz aniversário dia 17.
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Regresso
Parece letra cantada por Nelson Gonçalves. O retorno. O ver de novo. O ouvir atento. Recomeço
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
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