quarta-feira, 22 de julho de 2009

Almas corporativas,parte 3

Ego. Vaidade. Briga de poder.

Isso me lembra o condomínio onde moro. Os cães machos disputam cada moita, cada árvore para deixar marcado o território. Em redação também é assim. Os cães, independentemente do sexo, disputam cada momento, cada alma perdida para marcar território.

Ego. Vaidade. Briga de poder.

Almas corporativas, parte 2

O tema me assombra.
Como as redações querem adaptar modos de produção de trabalho do mundo corporativo de empresas que trabalham com indicadores, metas e outras palavrinhas da moda MBA para o ambiente onde há um flexibilidade e uma criatividade pairando no ar.
A mais recente é a moda da reunião em pé. O objetivo é evitar aquela coisa das pessoas sentarem, tomarem café e ficarem papeando sobre o nada e rindo de causos que sempre são contados nessa hora. A idéia é a tal da otimização do tempo nas redações e suas áreas administrativas.
O ridículo é ver um grupo de 11 pessoas no meio do corredor fingindo que está tudo muito bem e que é bastante natrual a discussão sobre "bater meta". Tem piada que já nasce pronta.
É possível desconstruir essa coisa formal de reunião. Isso já existe na prática. Eu costumo dizer que não preciso de mesa e cadeira para encontros com a equipe. Basta disposição e vontade de fazer acontecer. Mas isso tem que ser uma coisa natural e não forçada. Já fiz reunião na hora do lanche, em pé, entre uma bocada no sanduiche e um gole de suco de laranja. E todos comiam. E deu certo. Foi rápida, produtiva. Já fiz reunião pelo Skype e funcionou superbem. Como tem sido as reuniões também em saletas, com mesa e cadeira. O que muda é a essência.
A questão não é dizer que agora a moda são as reuniões em pé. É saber porque as pessoas não chegam nas reuniões com objetividade. Esses encontros não podem varar a noite, nem atravancar a tarde.
Continuo observando.