sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Almas corporativas, parte 5



E aos 60 você é chamado para sair de campo. Aposentar as chuteiras, ir para o chuveiro e nem olhar para trás. Coisa muito esquisita. Quando você está no auge da carreira, passando sua experiência, alguém chega e dá um tapinha nas costas. Hum....

Lembra aquela conversa do saco preto nas redações? Pois é. Exatamente isso. Sem saco preto, discretamente, um colega deixou o gramado esta semana. Um doce de pessoa e, de repente, saiu.

Pois é, e estamos contando o tempo também para a aposentadoria.

Tuitando

Até onde vai a liberdade do jornalista tuitar? Ele tuita por ele mesmo ou pelo veículo onde trabalha?
Eu acho que o novo verbo tuitar devolveu ao jornalista o seu lugar no centro das atenções. Ele agora é senhor de suas observações e pode ser seguido, retuitado e apresentado a pessoas que não tinha a menor ideia de que existiam. Engraçado isso. Ele não ficou refém do nome da instituição. Ou ficou? Ou vai ficar?
Ainda é muito recente para saber como será uma grande cobertura planejada com online, twitter, impresso, tudo ao mesmo tempo aqui e agora. Fascinante!