quarta-feira, 29 de julho de 2009

Trafica

O contribuinte continua pagando as custas do passeio dos traficantes entre Paraná e Rio. Da negociação participou o governador Cabral.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Almas corporativas,parte 3

Ego. Vaidade. Briga de poder.

Isso me lembra o condomínio onde moro. Os cães machos disputam cada moita, cada árvore para deixar marcado o território. Em redação também é assim. Os cães, independentemente do sexo, disputam cada momento, cada alma perdida para marcar território.

Ego. Vaidade. Briga de poder.

Almas corporativas, parte 2

O tema me assombra.
Como as redações querem adaptar modos de produção de trabalho do mundo corporativo de empresas que trabalham com indicadores, metas e outras palavrinhas da moda MBA para o ambiente onde há um flexibilidade e uma criatividade pairando no ar.
A mais recente é a moda da reunião em pé. O objetivo é evitar aquela coisa das pessoas sentarem, tomarem café e ficarem papeando sobre o nada e rindo de causos que sempre são contados nessa hora. A idéia é a tal da otimização do tempo nas redações e suas áreas administrativas.
O ridículo é ver um grupo de 11 pessoas no meio do corredor fingindo que está tudo muito bem e que é bastante natrual a discussão sobre "bater meta". Tem piada que já nasce pronta.
É possível desconstruir essa coisa formal de reunião. Isso já existe na prática. Eu costumo dizer que não preciso de mesa e cadeira para encontros com a equipe. Basta disposição e vontade de fazer acontecer. Mas isso tem que ser uma coisa natural e não forçada. Já fiz reunião na hora do lanche, em pé, entre uma bocada no sanduiche e um gole de suco de laranja. E todos comiam. E deu certo. Foi rápida, produtiva. Já fiz reunião pelo Skype e funcionou superbem. Como tem sido as reuniões também em saletas, com mesa e cadeira. O que muda é a essência.
A questão não é dizer que agora a moda são as reuniões em pé. É saber porque as pessoas não chegam nas reuniões com objetividade. Esses encontros não podem varar a noite, nem atravancar a tarde.
Continuo observando.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Almas corporativas

Aos poucos, a história do ceifador que rondava as redações se torna realidade. Discreta, as almas penadas que foram alcançadas pela foice estão sendo retiradas da repartição. Já deram o nome de reengenharia, acomodação, oxigenação, remanejamento, disponibilizar para o mercado de trabalho e até passaralho. Hoje, falam em "alinhar expectativas". Se não está alinhado, dança.
Infelizmente não há o saudável hábito de olhar, escutar e aproveitar a prata da casa. O bom e velho esquema da segunda chance e recolocar a criatura num lugar que tenha a ver com ela.
O esquema mais barato e rápido é o ceifador. Espalha o medo do FGTS liberado, o terror do desemprego após os 40.
Tudo isso na contramão do que se prega na empresa moderna: transparência, confiança nas relações de trabalho, divisão de tarefas e responsabilidades. O que no morro se chama de junto, colado, misturado e embolado.
Infelizmente, nas redações não se vivencia tempos modernos. Estamos ainda ajustando parafusos. Com um pé no século 19 e achando que está no 21.
Almas corporativas.

domingo, 5 de julho de 2009

Julina


Quitutes e farra no pescoção.