terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Manjeiricão e hortelã

Um tem cheiro de infância. Não sei bem o motivo. Sei que me lembra os dias de domingo, o cheiro da hortelã, das hortas que fazíamos no quintal de casa. Dos tempos inocentes. O outro não me sai do paladar. Um cheiro meio perfume, meio tempero. Não sei. E olha que não sou fã da cozinha. Mas sempre gostei de misturar sabores, temperos.
Outra dia fiz um atum. Fala sério, comi com um prazer que há muito não tinha à mesa. A cebola assada estava desmanchando na boca, adocicada, me surpreendendo. Parece papo de Ana Maria Braga? Vá lá, que seja. Mas que estava bom, lá isso estava. E quem em conhece sabe que não sou de ficar encarando fogão. Mas estou fazendo experiências culinárias. Divertido. De vez em quando, é claro.

Meu precioso....

Não tenho outra palavra para descrever o José de Abreu nessa novela que começou: ridículo. Uma mistura daquele personagem do Senhor dos Anéis que vivia quase nu, curvado e dizendo "my precious" e Rei Momo antes da dieta. O cara está rotundo, com cara de maluco e fazendo ares de alcoviteira, aquela casamenteira fofoqueira do interior do Brasil. Num tal de leva fofoca, faz cochichos e ainda ganha uma grana junta esse e aquele...Não consigo para de rir ao ver a figura no vídeo. Sim, novela também faz bem a alma. A construção de personagens, os diálogos. A tal da dramaturgia. Mas até agora não consegui pegar nada de interessante.
Bom mesmo eram os diálogos ou monólogos da Flora, a tal personagem da Favorita. Lembro um especialmente engraçada. A Donatela queria enrolar a Flora e contar historinhas quando estava na mira do revólver. A outra vaticicou: "Tudo bem, psicografa"e acabou com a palhaçada. Genial. Tirada de mona....hahaha